sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A Flor Máis Grande do Mundo (José Saramago)

Para comemorar a primavera, não deixem de assistir essa animação com a estória sobre a maior flor do mundo, de José Saramago. É simplesmente lindo e encantador!
Espero que vocês gostem!

Um dia sem carro e seus impactos ambientais e econômicos

Ainda sobre o assunto do Dia Mundial sem Carro, vi essa entrevista abaixo no site da Envolverde,achei muito interessante e gostaria de compartilhar:

IHU On-Line – Qual é o cálculo que pode ser feito do custo do aumento de carros circulando?

Ladislau Dowbor – O problema é que o tempo não está sendo levado em conta nos cálculos econômicos. Na cidade de São Paulo, temos seis milhões de pessoas que se deslocam diariamente para o trabalho ou escola. Temos uma população de 11 milhões e, destes, seis são ocupados e se deslocam para o trabalho. Algumas levam mais duas horas nesse deslocamento, ou seja, são mais de duas horas em que as pessoas não descansam e nem produzem. Pelo contrário, ficam emitindo dióxido de carbono, se cansam e se estressam. Isto está gerando doenças respiratórias, aquecimento climático e imensos custos. Se um carro custa, em média, R$ 15 mil, seis milhões de automóveis custam, juntos, 90 bilhões de reais. Além disso, tem ainda o valor investido nas ruas e avenidas. Fazer o cálculo econômico é bastante simples. Como o paulistano perde pouco mais de duas horas por dia no trânsito, perdemos mais de R$ 50 milhões por dia. Com esse valor, poderíamos pagar, a cada quatro dias, um quilômetro de metrô.

IHU On-Line – Além disso, o que pode ser feito com esse dinheiro?

Ladislau Dowbor – Primeiro, precisamos pensar no equilíbrio entre transportes de carro, não motorizado e de pedestre seja repensado no seu conjunto. Isso envolve uma mudança de decisões políticas. A prefeitura de São Paulo, assim como de várias cidades, pertence a uma aliança de grandes empreiteiras que financiam políticos “flexíveis”, digamos assim, e com o apoio das montadoras. São interesses de empresas que definem a opção por mais carros particulares e pela expansão das marginais e não os interesses da população. Então, o essencial é mudar o processo decisório e, nesse sentido, é que precisamos evoluir para financiamentos públicos de campanha e não financiamentos corporativos. Precisamos democratizar o processo decisório na cidade.

Em termos técnicos, temos, por exemplo, uma faixa exclusiva de ônibus que transporta, em uma hora, cerca de 25 mil pessoas. Na faixa ao lado, onde estão os carros, transportam por hora três mil pessoas. A produtividade da faixa exclusiva de transporte coletivo é incomparavelmente superior. Como as avenidas já existem, não é complicado fazer ajustes nas avenidas. A outra alternativa é, nas zonas metropolitanas, obviamente, o metrô. Isso porque este possui uma tecnologia dominada mundialmente com custo/benefício bastante positivo, principalmente quando acrescentamos o tempo que a população deixa de perder. Não podemos deixar de inserir o tempo como um valor econômico também.

IHU On-Line – Que mensagem precisa ser difundida pelo dia mundial sem carro?

Ladislau Dowbor – De um lado, se puder, deixe o carro em casa neste dia. Por outro, trabalhe firmemente para mudar o processo decisório político para que as decisões sobre os transportes sejam em função dos interesses da cidade e não das montadoras e outros empresários.

IHU On-Line – Qual o maior problema que torna os meios de transporte rodoviário brasileiros os maiores poluidores?

Cláudia Costa – O transporte rodoviário faz um uso intensivo de combustíveis fósseis que emite CO2 para a atmosfera. Como o consumo nesse setor é muito alto, a emissão tende a ser alta também.

IHU On-Line – Aumentar a capacidade dos transportes que usam a eletricidade pode resolver esse problema da emissão de CO2?

Cláudia Costa – Não. Quando induzimos o transporte de massa, principalmente em zonas urbanas onde temos uma quantidade de carros muito grande para garantir a mobilidade da população, diminuímos significativamente o consumo de combustíveis. Além disso, se o transporte de massa for efetivo, as pessoas vão deixar os carros em casa e começam a se locomover desta forma. O trem e o metrô utilizam a eletricidade. Aqui no Brasil, em função disso, acaba reduzindo as emissões, porque o fator de emissão de energia elétrica no país é baixa e porque temos uma porcentagem muito grande de energia renovável na matriz, principalmente hidrelétricas que não emitem gases de efeito estufa.

IHU On-Line – Que mensagem precisa ser difundida pelo dia mundial sem carro?

Cláudia Costa – A população precisa se conscientizar de que o transporte individual não é a melhor alternativa de mobilidade. Além disso, precisamos exigir mudanças dos governos para que privilegiem o transporte de massas e no transporte de qualidade, para que as pessoas possam deixar seus carros em casa. E que as pessoas que fazem pequenos percursos usem suas bicicletas e, assim, que as prefeituras promovam mais ciclovias.

Fonte: Envolverde/IHU On-Line
Ladislau Dowbor é graduado em Economia Política pela Université de Lausanne (Suíça), com especialização em Planificação Nacional pela Escola Superior de Estatística e Planejamento, onde fez o mestrado em Economia Social e doutorado em Ciências Econômicas. Atualmente, é professor na PUC-SP.
Cláudia Costa é pesquisadora do Centro de Estudos Integrados Sobre Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (Centro Clima) da Coppe/UFRJ.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Dia Mundial sem carro - o filme

Aventuras - Dia Mundial sem Carro - parte 1



Esse vídeo é muito bom! São vários argumentos para deixar o carro em casa!
Vamos pensar nisso?
Acho que sozinha é muito difícil, mas pensando em uma pequena "comunidade" trabalhando por este objetivo, acho que fica mais viável!
Por exemplo, combinando caronas para levar as crianças para a escola, e coisas assim!
E vocês sabiam que o dia 22 de setembro também é o dia do rio Tietê?

Dia Mundial sem Carro - 22 de setembro



Você deixou seu carro em casa hoje?

Pois é, hoje é o dia mundial sem carro!! Esse movimento começou na Europa já há muito tempo, e se espalhou por todo o mundo numa forma de manifesto sobre os problemas causados pelo uso dos automóveis.
Vale a pena conferir: http://mountainbikebh.com.br/22setembro/
O slogan do movimento é "deixe seu sonho de consumo em casa para viver numa cidade de sonho!". Legal, não?
Carro, para mim e minha família, é apenas meio de transporte e não sonho de consumo.
E já fez tempo que eu adoraria deixar o carro em casa e sair apenas a pé, de ônibus e bicicleta....
Mas como mãe, confesso que isso é muito difícil!!! Acho que com crianças, é impossível!Pelo menos numa cidade como São Paulo, quando você mora em um bairro e a escola do filho fica em outro bairro, e o trabalho fica em outro bairro ainda!
Hoje, por exemplo, deixei meu filho na escola, foi na casa do meu pai, fui à uma consulta médica, depois fui ao contador, ao cartório e depois para o escritório trabalhar! Tudo isso na parte da manhã....
Imagina se eu fosse fazer tudo isso sem carro! Não ia conseguir fazer nem metade!
E depois, entre criança e trabalho, sempre ando carregada de malas, mochilas, bolsas, roupas extras, brinquedos, pastas, computador, etc... sem falar naquelas passadinhas no supermecado básicas e necessárias.... e os horários também: sempre correndo com horário de trabalho, horário de escola, etc...
Ufa... quem me dera deixar o carro em casa!!
Acho que isso só será possível depois que meu filho entrar na adolescência e ele mesmo começar a andar de ônibus também!
Adoraria andar de bicicleta! Aliás sempre pedalei e já participei até de corridas de mountain bike, fazia pedaladas noturnas com o pessoal do Sampa Bikers, mas sinceramente, não tenho a menor coragem de sair na rua de bicicleta com meu filho na garupa nesse trânsito caótico da cidade! Se morássemos a duas quadras da escola aí tudo bem, pedalando por dentro do bairro, mas não é o meu caso! E depois eu não poderia ir trabalhar de bicicleta também.... infelizmente!
Será que alguma mãe em São Paulo consegue fazer tudo sem carro? Ou tem alguma dica?
Acho que só a Renata Falzoni mesmo! E ela já é avó!!
Será que quando os filhos dela eram pequenos ela andava só de bicicleta?
Boa pergunta, não?

domingo, 19 de setembro de 2010

Semana Cultural das Árvores - vamos comemorar!

Essa semana reserva datas muito especiais:
Início da primavera, dia da árvore, dia mundial sem carro,ufa! quanta coisa bacana!
O Parque da Luz irá contar com uma programação super especial, com passeios verdes, observação de pássaros, exposições fotográficas, entre várias outras coisas...
Vale a pena conferir e levar as crianças!
Eu fiz um passeio uma vez com meu filho - um circuito cultural: fomos à sala São Paulo onde participamos de uma ópera especial para crianças, e depois fomos visitar e almoçar na Pinacoteca, que fica vizinha ao Parque da Luz. Aí não pudemos resistir à tentação de conhecer o parque inteiro (pois é, nunca tínhamos entrado no parque todo!).
E simplesmente, ficamos encantados: é, sem dúvida,o parque mais bonito da cidade!! Depois fiquei sabendo que é o primeiro parque da cidade, o mais antigo!
Enfim, acredito que assim como eu, muitos paulistanos não conhecem o parque e sugiro que aproveitem a programação maravilhosa da Semana Cultural das Árvores.
Eu estarei lá com meu pequeno! E pretendo participar da programação toda do dia 25!
Importante: aproveite e deixe o carro em casa. Vá de metrô!
Basta descer na estação da Luz. Eu fiz o circuito Sala São Paulo - Parque da Luz todo a pé, e voltamos de metrô! Muito melhor, sem trânsito, sem stress.... fora que as crianças adoram andar de metrô! Para eles, só o metrô já é uma aventura..
Para conferir a programação, acessem:
http://semanaculturalarvores.wordpress.com/cronograma-de-atividades

A pedagogia Waldorf

"Como não criar filhos perfeitos" - parte 2

"Sarah Ferguson, a duquesa de York, foi posta sobre um cavalo quando tinha 2 anos, nadou aos 3, esquiou aos 4. Algumas crianças tocam violino aos 3, outras velejam pequenos barquinhos com total confiança aos 5. Tênis e andar de motocicleta podem começar a ser aprendidos aos 4 e já vi pré-escolares de quimono ensaiando lutas num tatame de judô.
Todos juntos agora: e daí? Se você se uniou ao coro sem hesitar, pule este capítulo. Você é uma mãe ou um pai bem ajustado, confiante em seus métodos. Mas, se você - como a maioria de nós - pôs-se a piscar nervosamente, cheio de culpa, ao ler o primeiro parágrafo, e olhou para seus filhos lá fora, digladiando-se com aquela espada de plástico ou jogando pedras no muro de maneira obviamente amadora, é sinal que precisa enfrentar o problema. Muitos pais, sob pressão social, correm para lá e para cá levando os filhos para cursos e aulas, da mesma forma que donos de carros velhos insistem em comprar acessórios, faixas e enfeites aerodinâmicos.
Uma mãe encontra a outra e comenta: "Nicky está amando as auals de tênis, mas o tae-kwon-do é maravilhoso para desenvolver a coordenação antes da estação de esqui, e acho que ajuda no violoncelo também". A outra mãe responde na mesma medida: "Para Samantha, a natação é o mais importante agora, e, com o violino às quartas e a ginástica às quintas, ela anda com menos tempo para montar. E vai caçar neste inverno". Nicky e Samantha têm repetidamente 4 e 5 anos e seus pais deveriam se envergonhar. Em dois anos, essas duas crianças sobrecarregadas vão ser vítimas de uma síndrome que os professores de regiões de alto poder aquisitivo já começam a destacar como coisa séria. Um deles me disse: "Alguns de meus alunos mal conseguem ficar de olhos abertos na aula, e não são os que ajudam na loja da família. São da turma que não passa uma tarde sem atividade extracurricular. Vítimas da classe média".
Os pais que deixam os filhos ser super treinados em atividades esportivassão um caso à parte: especialistas em medicina esportiva estão alarmados com o número de meninos de 10 anos emocionalmente estressados ao praticar atividades como patinação e ginástica. Um problema paralelo e menos visível é o das crianças que são sobrecarregadas com atividades perfeitamente aceitáveis, mas que acabam provocando tanta fadiga e atordoamento que elas perdem a arte de se distrair sozinhas, fantasiando-se, brincando de casinha ou inventando jogos juntas".
...." A desenvoltura social se torna suspeita quando faz parte da ambição social ou da pressão moderna para que os pais "desenvolvam" os filhos incessantemente, e à força. É como se estivessem tentando construir uma ampliação da cozinha ou uma estufa, de tanto que procuram "agregar valor" a seus filhos ensinando-lhes habilidades de adulto".

Trecho do livro "Como não criar filhos perfeitos", da autora Libby Purves.

"Como não criar um filho perfeito" - parte 1

Achei esse livro numa livraria no ano passado, e o título me chamou muito a atenção!
Como devoradora de livros que sou, não resisti em adquirí-lo, e li quase em uma sentada só!!
A autora é uma jornalista inglesa, mãe de dois filhos, e ela escreve de um jeito muito leve e divertido!!
É uma delícia de ler! E muito útil também, pois são várias dicas para que tem filhos na faixa de 3 à 6 anos de idade.
Esse é o texto da contra-capa:

"Que tipo de filho você tem?"
Filho perfeito:

. veste roupa bem passada
. pratica violino antes do café-da-manhã
. é o primeiro da classe e capitão de todos os times da escola
. sempre obedece e é carinhoso
. é o reflexo perfeito de seus pais perfeitos

Filho de verdade:
. prefere cadarços desamarrados
. usa meias trocadas
. prega susto na vovô
. faz da hora de acordar e de dormir uma guerra
. é o filho normal de pais não perfeitos

"Como não criar um filho perfeito"
Libby Purves
Ed. Publifolha

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Feira de Produtos Biodinâmicos na ANAB Brasil!

Ainda não comentei aqui no blog, mas sou diretora da ANAB Brasil - Associação Nacional de Arquitetura Bioecológica há 5 anos. Ou seja, há pelo menos 7 anos trabalho exclusivamente com ecologia! A ANAB Brasil oferece cursos, realiza palestras, seminários e congressos, promove assossoria, entre várias outras atividades!
Mas hoje o que eu gostaria de destacar é a mais recente novidade da ANAB: a nossa feira de produtos biodinâmicos, que é realizada toda quinta-feira, das 11às 20h, na sede da associação, na Rua Humberto I, 305 - Vila Mariana.
Vocês sabem o que é um produto biodinâmico?
É aquele produzido pela agricultura biodinâmica, modelo criado pelo filósofo alemão Rudolf Steiner em 1925, fundador da antroposofia.
Esse modelo utiliza manejo completamente diferente dos procedimentos agrícolas tradicionais, e assim como a agricultura orgânica, não utiliza agrotóxicos e fertilizantes químicos.
Porém, a prática biodinâmica vai além disso: esse "novo", porém "antigo" modelo busca uma relação ética e espiritual com o solo, levando em conta, por exemplo, as diferentes fases da lua e o posicionamento dos planetas como fator de influência na qualidade das frutas, cereais, verduras e animais.
Também são utilizados preparados biodinâmicos que, aplicados à lavoura em doses homeopáticas, intensificam a relação das plantas com o cosmos. O resultado, segundo os produtores, são alimentos mais ‘energizados’ e mais saudáveis.
O sabor é um caso à parte: totalmente diferente dos produtos tradicionais!
E o preço?
Todos os orgânicos são mais caros, certo? Mas esses biodinâmicos não!!!
Na verdade, a maioria dos produtos ficam quase ali com os tradicionais e pasmem: são mais baratos que os orgânicos!! Eu mesma já fui checar comparando os preços nos supermecados!!!
Ou seja: você gasta menos, e come um alimento muito mais saudável, saboroso e nutritivo!!
Não é uma maravilha?
Então, visite a nosso feira e confira!
E caso queira visitar so site da ssociação, acesse: www.anabbrasil.org

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Criança, a alma do negócio (parte 5)



Publicidade para crianças devia ser proibida!!
Na Alemanha e na Itália é proibido a veiculação de publicidade nos programas infantis, e em todos os países desenvolvidos a publicidade infantil é proibida!!
Até nos EUA que é o país mais consumista!!
Porque no Brasil não é assim?
Porque aqui os pais simplesmente deixam que a televisão eduque seus filhos??
Concordo que é muito mais fácil, é muito mais fácil mesmo ligar a televisão e deixar a criança ali quieta. Dá o maior sossego para os pais, é ótimo....
Educar com consciência para que a criança cresça sadia fisica e emocionalmente dá muito mais trabalho!! Mas é uma opção de cada um!!

Criança,a alma do negócio (parte 4)



E as princesas??
Crinça tem que brincar, se sujar, correr, brincar na terra, areia....
E não se preocupar em sujar a roupa...
Na minha época, brincar de boneca era brincar de ser mamãe!! A boneca que eu mais gostava era um bebê, que não precisava fazer nada: não falava, não se mexia, não fazia xixi, mas ela fazia tudo o que eu queria!! Eu comandava a brincadeira e usava a minha imaginação para criar as situações!!
Hoje o que as Barbies ensinam? Que ser mulher é ir no shopping e comprar, comprar e comprar!! An, e também tem que ser linda e magra!!
Depois as meninas ficam com problemas de auto-estima, anoréxicas e ninguém sabe porquê, não?

Criança, a alma do negócio (parte 3)



Ah, as festas infantis!!
Me lembro quando eu era criança: não existia buffet, não existiam monitores infantis, e no entanto, nós nos divertíamos tanto!!!
Minha avô fazia os bolos, e a festa já começava com a escolha do bolo!!
Eu mesma criava e fazia os convites, e pronto: era só esperar os amiguinhos e mesmo sem animação nem nada a festa era uma diversão só!!
Outro dia fui na festinha de uma amiguinho da escola do meu filho: a festa era no quintal da casa, tinha apenas uma mesinha com sanduíches e sucos, e depois um bolo e brigadeiro!
Sem decoração, sem nada!! E pergunto: precisa de mais que isso?
Qual o real motivo da festa: não é reunir os amigos?
Uma coisa eu garanto: as crianças adoraram!!
Precisamos resgatar as coisas simples, e reaprender a apreciá-las!
Criança precisa apenas de amor! Para que complicar?
Outro dia também fomos à uma festa de aniversário em um buffet: nossa!! deu vontade de entrar e sair correndo!! Música no último volume, uma poluição visual de cores, imagens, brinquedos, cheio de brinquedos eletrônicos, e tudo isso mais o barulho das crianças gritando.... Socorro!! E ainda a falta de ventilação e o ar condiciondo gelado....
E o pior: na hora do parabéns, o aniversariante só chorava, nem curtiu o parabéns.... acho que foi de tanto medo de tantos "efeitos especiais" para o parabéns!!
E pergunto: para quê? Aquele aniversariante definitivamente não estava muito feliz com a sua festa!!

Criança, a alma do negócio (parte 2)



Segue a parte 2 do vídeo "Criança,a alma do negócio!"
Vale a pena assistir, pois é muito triste!!
As crianças não reconhecem os animais mostrados em fotos, e nem verduras como berinjela, xuxu, etc... mas ao mostrar a logomarca da motorola, da claro, etc e embalagens de salgadinhos, elas reconhecem na mesma hora!! Que triste!!
E os sapatos, então, fiquei chocada!!
A menina tem mais de 30 pares de sapatos, e o menino pelo menos o dobro disso!!
Meu filho tem apenas 3: um tênis, uma papete e uma sandália!
E ainda compro um número maior para durar mais!!
Sou mão de vaca: não!! de jeito nenhum, apenas compro o necessário!!
E ainda não compro sapatos de plástico e nem sapatos que estão "na moda", compro sapatos confortáveis e de preferência "ecológicos"!
Mas minha mãe e minha sogra me acham uma chata... isso é que dá ser uma "consumidora consciente"!! Somos taxados de chatos!! Fazer o quê??

Consumismo Infantil: um problema de todos!



Na semana passada, assisti uma palestra do Instituto Alana na escola do meu filho sobre o consumismo infantil. Todos os pais, avôs, avós, educadores deveriam assistir!
Antes da palestra, eu já estava pensando em não ter televisão em casa - pelo menos disponível para o meu filho de 4 anos - mas depois da palestra, resolvi que não ia mesmo nem colocar televisão em casa!! Vejam o vídeo acima, é o primeiro de uma série de 5 vídeos que vou postando durante o mês.
Também vale conhecer o Insituto Alana que tem um trabalho muito bacana sobre Criança e Consumo, também falaremos novamente sobre o trabalho do Instituto!! Não percam!
Vejam abaixo um breve release sobre o vídeo:

"Por que meu filho sempre me pede um brinquedo novo? Por que minha filha quer mais uma boneca se ela já tem uma caixa cheia de bonecas? Por que meu filho acha que precisa de mais um tênis? Por que eu comprei maquiagem para minha filha se ela só tem cinco anos? Por que meu filho sofre tanto se ele não tem o último modelo de um celular? Por que eu não consigo dizer não? Ele pede, eu compro e mesmo assim meu filho sempre quer mais. De onde vem este desejo constante de consumo?

Este documentário reflete sobre estas questões e mostra como no Brasil a criança se tornou a alma do negócio para a publicidade. A indústria descobriu que é mais fácil convencer uma criança do que um adulto, então, as crianças são bombardeadas por propagandas que estimulam o consumo e que falam diretamente com elas. O resultado disso é devastador: crianças que, aos cinco anos, já vão à escola totalmente maquiadas e deixaram de brincar de correr por causa de seus saltos altos; que sabem as marcas de todos os celulares mas não sabem o que é uma minhoca; que reconhecem as marcas de todos os salgadinhos mas não sabem os nomes de frutas e legumas. Num jogo desigual e desumano, os anunciantes ficam com o lucro enquanto as crianças arcam com o prejuízo de sua infância encurtada. Contundente, ousado e real este documentário escancara a perplexidade deste cenário, convidando você a refletir sobre seu papel dentro dele e sobre o futuro da infância".

Direção: Estela Renner
Produção Executiva: Marcos Nisti
Maria Farinha Produções